quinta-feira, 23 de março de 2017

A abelha Lambe-Olhos - Leurotrigona Muelleri



    A abelha Lambe-Olhos é uma espécie nativa e corre risco de extinção. É uma abelha resistente às intempéries, como calor, sol e chuva. Possui o ferrão atrófico, que não se desenvolveu, portanto é incapaz de picar. A forma de se defender é bastante conhecida: procura os olhos das pessoas a fim de lamber a secreção que umedece o globo ocular. Em vários estados brasileiros, essa abelha é encontrada nas cidades, em tubulações elétricas, ou em muros de tijolo baiano. Seu enxame é, na maioria das vezes, mediano e pequeno. Da mesma forma, a produção de mel e o estoque de pólen são processos muito lentos, já que é uma abelha Lambe-Olhos é bem pequenina.
Apesar do seu tamanho, a defesa é realizada por 3 a 4 operárias-guardas na abertura do tubo de entrada da colônia, que mede cerca de 0,5 cm de diâmetro. Quando acontece a invasão de intrusos, como abelhas de outras colônias ou formigas, as operárias imediatamente retiram resina do depósito com as mandíbulas e a grudam no invasor, imobilizando-o.

Ocorrência
A Lambe-Olhos é uma abelha encontrada na Bahia, no Espírito Santo, em Goiás, no Maranhão, no Mato Grosso, no Mato Grosso do Sul, em Minas Gerais, no Paraná, na Paraíba, em Rondônia, em Santa Catarina, em São Paulo, no Tocantins, no Paraguai e no Peru.

Morfologia
A abelha Lambe-Olhos é considerada a menor abelha do mundo, com aproximadamente 1,5 milímetros. Possui a coloração do corpo negra, com asas maiores do que sua extensão corporal.

Ninho

A entrada da colônia da Leurotrigona muelleri é um pequeno tubo, feito de cerúmen, de cor escura permitindo a passagem de mais de uma abelha. As operárias constroem potes, para armazenamento do pólen e mel, ligeiramente ovalados e de coloração amarela clara, aparentemente com pouca mistura de resina e translúcida, quase que exclusivamente de cera da própria abelha. As células de cria são construídas, em forma de cacho, ligadas umas as outras por um pequeno pilar de cera. Já as células novas com ovos e larvas em fase de alimentação são menores que as células já com casulos, isto é com pupas.

Tarefas de manutenção do ninho, cuidados com a prole, coleta de alimento e defesa são tarefas de grupos etários de operárias, variando conforme às condições e às necessidades da colônia. Na medida em que as operárias envelhecem, vão mudando de atividade dentro da colônia.

Células de cria
Quando as células de cria estão prontas, a rainha inspeciona o seu interior. Enquanto isso, as operárias começam a se inserir na célula e logo inicia a deposição de alimento por regurgitação. Em seguida, a rainha bota um ovo sobre esse alimento. Uma operária sobe na célula tratada, insere o abdômen nesta e começa fazer movimento de rotação comprimindo o colar da célula com as mandíbulas e as pernas. Quando o colar é completamente abaixado, outras operárias ajudam a terminar a operculação da célula. Após a postura em uma célula tratada, a rainha segue em busca de outra célula onde todo processo é repetido.

Ciclo biológico da colônia
Quando há abundância de recursos, a população cresce, aumentam os estoques de alimento, bem como aumenta a produção de machos e rainhas virgens. Já nos meses de escassez de recursos, os estoques são consumidos e a população diminui consideravelmente. Quando a rainha mãe envelhece, novas rainhas são produzidas e ocorre a substituição da rainha mãe. As rainhas que emergem podem ser inicialmente mortas, mas uma é finalmente aceita, enquanto a rainha velha é atacada e morta pelas operárias.


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Caixa Para Abelha Solitária Polinizadora de Orquídeas "Euglossini"

Caixa Para Abelha Solitária Polinizadora de Orquídeas


  Caixa para Abelhas Sem Ferrão 
  Solitária Polinizadora de Orquídeas   
Modelo SEXTAVADO
2 PEÇAS
1 - TAMPA
1 - NINHO C/ FUNDO (12cmx8cm)
Medidas internas 08x08cm
    Conhecidas como "Abelha das orquídeas neotropicais" ou abelhas Euglossina (Apidae: Euglossini) são caracterizadas por suas longas línguas e por um comportamento único do sexo masculino. A "abelha das orquídeas"  do sexo masculino coletam perfumes (fragrâncias) de todos os tipos de objetos perfumados, incluindo flores, feridas de árvores, madeiras em decomposição e fezes, e armazena em bolsas nas pernas traseiras. Esse comportamento favorece uma grande variedade de orquídeas neotropicais que atraem euglossines como seus polinizadores exclusivos. Os machos também podem ser atraídos com compostos de fragrâncias artificiais como (cineol, salicilato de metilo, vanilina etc.)

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quarta-feira, 22 de março de 2017

Abelha-Limão / Abelhas sem ferrão - (Lestrimelitta limão)

Abelhas sem ferrão - Abelha-Limão (Lestrimelitta limao)

   
A Lestrimelitta limao é popularmente conhecida como Iraxim, Iratim, Arancim, Aratim, Canudo, Sete-Portas, Caga-Fogo, Limão, Limão-Canudo e Abelha-Limão (por exalar um notável cheiro de limão). É uma abelha social da subfamília dos meliponíneos. Constrói um grande ninho de barro, preso entre os galhos, com entrada tubiforme. É uma espécie pilhadora, vivendo exclusivamente do saque a outros ninhos. A Abelha-Limão só sobrevive em áreas onde haja grande densidade de ninhos de outras espécies. 

   O sucesso no ataque a outras colônias dá-se por liberação de terpenoides voláteis, das secreções cefálicas (das glândulas mandibulares), que provocam a dispersão dos indivíduos da colônia hospedeira e a consequente pilhagem. Por isso, o cheiro semelhante a limão que estas abelhas exalam, que a faz receber o nome popular de Abelha-Limão. 



Ocorrência


A Abelha-Limão é encontrada na Bahia, em Minas Gerais e em São Paulo.



Morfologia


A espécie mede cerca de 7 mm de comprimento, tem o corpo ligeiramente alongado e a coloração pardo-escura. 



Ninho


A entrada do ninho da Abelha-Limão apresenta protuberâncias de cerume, que são abertas pelas operárias, no período da manhã, e fechadas, ao anoitecer. Na saída do ninho, há vários pitos, em forma de dedos, mas apenas um está ativo. Esta é uma tática de defesa contra predadores, como formigas, entre outros. Se o pito de saída desta abelha for destruído, logo em seguida outro começa a surgir, pois a Abelha-Limão gosta de várias opções de saída. Como esta abelha vive do roubo, os pitos alternativos são um indício de que ela realmente é uma ladra, pois são um meio de fuga.



Mel


O mel produzido pela Lestrimelitta limao é considerado tóxico e perigoso, se consumido pelo homem, em razão das secreções tóxicas das glândulas mandibulares dessa abelha.



Comportamento cleptobiótico


A Lestrimelitta limao é considerada uma abelha pilhadora ou cleptobiótica, ou seja, saqueia os ninhos de outras espécies para retirar o mel, o pólen e a cera, armazenados nas colmeias alheias. Isso porque as operárias da Abelha-Limão não possuem corbícula, órgão localizado na tíbia posterior para o transporte de pólen e de outros materiais utilizados na estrutura do ninho. Ao saquear outras colmeias, essas operárias liberam substâncias voláteis, produzidas por suas glândulas mandibulares, que confundem a comunicação entre as abelhas da colmeia hospedeira, provocando a sua dispersão. Assim, as pilhadoras conseguem saquear os ninhos, levando o produto do saque, nos seus papos, até os seus próprios ninhos.




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quarta-feira, 8 de março de 2017

Florada de Ora - Pro - Nobis MELIPONÁRIO DA PAZ






Ora-Pro-Nóbis (Pereskia aculeata)
   Onde se planta, nasce. Quando cresce, serve de proteção e alimento. Repleta de flores, ainda deixa o ambiente mais bonito. Por meio da hortaliça ora-pro-nóbis (Pereskia aculeata), a natureza oferece múltiplos benefícios ao ser humano, o que seria motivo suficiente para a escolha de seu nome popular. 

   Mas, conta-se que assim foi batizada pelo costume de ser colhida no quintal de uma igreja, para ser preparada para o almoço, quando o padre iniciava a reza final da missa da manhã.
'Rogai por nós' em português, ora-pro-nóbis é uma frase em latim nem sempre facilmente assimilada. Por isso, pode ser comum encontrar derivações dela, sendo por vezes chamada lobrobó ou orabrobó por agricultores de Minas Gerais, onde a planta é muito difundida na culinária local. Originária do continente americano, encontram-se variedades nativas dessa hortaliça perene, rústica e resistente à seca da Flórida, nos Estados Unidos, à região sudeste do Brasil. 

    De fácil manejo e adaptação a diferentes climas e tipos de solo, produtiva e nutritiva, a ora-pro-nóbis é uma boa alternativa para produtores iniciantes no cultivo de hortaliças.
   Ela pertence à família das cactáceas. Na idade adulta, sua estrutura em forma de arbusto torna-se uma excelente cerca viva, tanto para ser usada como quebra-vento quanto como barreira contra predadores. 

   A existência de espinhos pontiagudos nos ramos inibe o avanço de invasores.
Rústica, a espécie pode ser cultivada em diversos tipos de solos.
Perfumadas, pequenas, brancas com miolo alaranjado e ricas em pólen e néctar, as flores brotam na ora-pro-nóbis de janeiro a abril. De junho a julho, ocorre a produção de frutos em bagas amarelas e redondas. A generosa e bela floração é um ornamento ao ambiente, ideal para decoração natural de propriedades rurais, como chácaras, sítios e fazendas. A ora-pro-nóbis também pode ser plantada em quintais e jardins de residências. 

   As folhas são a parte comestível da planta. Secas e moídas, elas são usadas em diferentes receitas, especialmente em sopas, omeletes, tortas e refogados. Muita gente prefere consumir as folhas cruas em saladas, acompanhando o prato principal. Outros as usam como mistura para enriquecer farinha, massas e pães em geral. Galinha caipira com ora-pro-nóbis é prato tradicional da culinária mineira. É servido cotidianamente nas cidades históricas do estado, como Diamantina, Tiradentes, São João Del Rey e Sabará, onde anualmente há um festival da hortaliça.
   In natura ou misturada na ração, animais também aproveitam os benefícios das folhas da ora-pro-nóbis. Elas estão entre as que possuem maior teor de proteína, com algumas variedades chegando a mais de 25% da matéria seca. Na medicina popular, elas são indicadas para aliviar processos inflamatórios e na recuperação da pele em casos de queimadura.


   Para as abelhas, trata-se de uma planta rica em pólem e néctar para abelhas de todos os gêneros, Nativas e africanizadas.

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